24 agosto 2015


Hey revolucionários! Vocês já sabem que conciliar o blog com os meus estudos e trabalho não tem sido uma tarefa fácil, né? E por mais que às vezes eu tenha um tempo livre, eu gosto mesmo é de preparar minhas postagens em casa, num ambiente agradável e confortável para que eu possa ter os meus "surtos" criativos sem me preocupar com os olhares e reação das pessoas ao meu redor. Porque eu falo sozinho, faço pausa para comer, dançar, cantar, gritar, enfim, um ritual que foge da normalidade.


Em julho eu postei o desafio "SEJA O AUTOR DA SUA VIDA", um convite para que não deixemos o amanhã para fazer o que você pode ser ou fazer hoje, porque as coisas boas acontecem para quem espera. As MELHORES coisas acontecem para quem levanta e faz. Bom, nesse mesmo dia, eu aproveitei para fazer menção à algumas novidades que teriam no blog, mas deste então não toquei mais no assunto e os projetos seguem no papel. Eu achei melhor contar com o apoio e opinião de vocês antes dessas mudanças no #RN, por isso preparei uma pesquisa bem curta e rápida, peço que respondam com muita sinceridade, pois as respostas serão muito bem vindas e de grande valia. Abraços!

23 agosto 2015


Finalmente chegou a sexta-feira, aquele dia que costumo postar algum texto ou desabafo, confesso que hoje estou bastante choroso e emocionado, escrevo em lágrimas, mas corremos o risco de chorar um pouco quando nos deixamos cativar. Como é misterioso o país das lágrimas!


Bom, a estreia de “O Pequeno Príncipe” estava me deixando bastante ansioso e eufórico há um certo tempo e nessa semana de contagem regressiva, decidi reler o livro para recordar detalhes da história e preparar uma semana de postagens especiais no blog.



Foi impossível conter as lágrimas durante a leitura, 12 anos após o meu primeiro contato com essa história que diz muito sobre mim, que me ensinou muito do que sou e do que me tornei, numa profunda mudança de valores, lições sobre amizade, companheirismo e amor. 



A narrativa simples de Antoine de Saint-Exupéry me encanta do começo ao fim, desde a ingenuidade do pequeno príncipe e a dedicação com a qual cuida de seu pequeno planeta, até o momento que ressentido pela vaidade e falta de sinceridade de sua rosa, ele decide partir em busca de novas aventuras, novos amigos e compreende que deve retornar para a sua rosa, a quem cativou.

Logo de início, aprendemos que “não se pode conhecer as borboletas sem suportar duas ou três lagartas”, pois faz parte de todo e qualquer relacionamento, as adversidades, assim não importa a situação colocada, mas a maneira como lidamos com ela e nesse momento, apesar de sentirem o amor, o principezinho e a rosa ainda eram muito jovens para saber amar.

Assim, a partida foi inevitável para que o príncipe pudesse compreender o que é realmente importante na vida. Conforme sua passagem pelos demais planetas, conheceu personagens que o fizeram ver como os adultos são pessoas complicadas, estranhas e equivocadas em suas preocupações diárias e incapazes de enxergar quem são e o que podem ser.

No primeiro planeta, ele conhece um rei que apesar da personalidade autoritária, o ensina que “é preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar”, a partir de então, temos o importante valor da obediência e sensatez. Nos planetas seguintes, o pequeno príncipe conhece o vaidoso, o bêbado, um homem de negócios, o acendedor de lamparinas, ambos reféns de vícios, e por fim um geógrafo que o recomenda viajar até a Terra, o nosso planeta.

Ao chegar, conhece a serpente, que além de ensinar que as pessoas podem ser mais solitárias quando rodeadas, do que de fato sozinhas, promete-o o retorno para seu planeta (talvez este seja o momento mais enigmático, polêmico e belo da história, a metáfora que o autor apresenta é, até hoje, pouco compreendida).

Mais adiante, ao chegar num jardim de rosas, o pequeno príncipe tem uma nova decepção, ele percebe que sua rosa não é a única no universo, sente-se então enganado por aquela que tanto ama. Decepção esta que dura pouco, pois surge o momento mais emocionante do livro, que me causa arrepios, que enche o meu coração e me conforta de uma maneira inexplicável. O encontro da raposa e o pequeno príncipe é, para mim, o momento mais célebre da obra de Antoine de Saint-Exupéry, quando esta o ensina o significado de cativar, isto é, criar laços, vínculos de afeto, carinho e amor, a necessidade de um ao outro, mas não por obrigação, sim por entrega e livre escolha, afinal:

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

E sabe, esta frase mantém vivo o amor puro que há em mim, me identifico porque da mesma forma que a raposa quis ser cativada pelo pequeno príncipe, eu quis ser cativado pelo garoto que, hoje, eu amo. E bastou uma única oportunidade para que eu pudesse o fazer, assim ele se tornou único pra mim, o meu motivo para sorrir, me sentir seguro e amparado, o lar para onde eu tenho que voltar. E assim, o principezinho aprendeu que sua rosa é SIM única no mundo, porque foi o tempo que dedicastes a ela que a fez tão importante.

Antes de sua partida, a raposa ensina-o o grande segredo da amizade e amor, a frase mais marcante do livro: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. O pequeno príncipe, então, entendeu que o que realmente importa e tem valor é intangível, está dentro de cada um de nós ou em qualquer outro lugar, basta saber como olhar. E tudo isso só foi possível graças à narração de um aviador, que mesmo desencorajado pelos adultos, manteve viva a criança que havia nele, o pequeno príncipe apenas o despertou. 

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O filme pode não ter superado as minhas expectativas e me decepcionado em muitos pontos, apesar disso, da falta de alguns detalhes, eu compreendi que o roteiro cumpriu com o seu papel fundamental: ensinar que é possível viver no “mundo real” sem sacrificar os seus sonhos, a sua inocência, é possível crescer sem perder a criança que há em mim, que há em nós, que há em você. É preciso se impor, arriscar e desafiar a si mesmo e a vida, pois quando se deixas cativar, não há obstáculos para o amor.

18 agosto 2015

Hey, revolucionários! Ontem eu fiz um desafio, que nada mais era um convite a ler ou reler o livro "O Pequeno Príncipe" e em seguida compartilhar, nos comentários, quais as emoções, sensações e recordações que a leitura vos provoca. Para aproveitar esse sentimento de ansiedade, já que a estreia oficial do novo filme já é dia 20/8. Mas não basta apenas desafiar, agora eu resolvi testá-los e com a ajuda do meu amorzinho, preparamos um teste de conhecimentos sobre o livro. Para facilitar e até mesmo atiçar a memória, colocamos em ordem cronológica. Então: Desafio feito. Teste lançado:




17 agosto 2015



Hey revolucionários!

Eu não pretendia postar hoje, queria fazer algo mais elaborado, afinal não é tão fácil falar sobre um dos livros que marcaram a minha vida. Eu sei que isso é bem clichê, a maioria das pessoas dizem o mesmo em relação a "O Pequeno Príncipe", mas o que esperar do 3º livro mais vendido e traduzido da história e que marcou gerações?

Este é um livro que traz uma linda mensagem e grande aprendizado, uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam a solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias e esquecemos a criança que fomos. Esquecemos quem somos e nos tornamos incapazes de enxergar o que podemos ser.

Já falei algumas vezes aqui sobre olhar para dentro de si e deixar viver a criança que há em você. Pois "todas as pessoas grandes foram um dia criança. Mas poucas se lembram disso".

E você, do que se lembra?

O desafio de hoje é novamente um convite, para que leiam ou releiam e recordar que "só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos". Compartilhem com o #RN quais as sensações, emoções e lembranças que o livro vos provoca e de quebra, já aproveitem para falar quais as expectativas para o filme que estreia dentro de 3 dias, lembrando que esse será o assunto especial no decorrer da semana.

06 agosto 2015


Hoje começa uma nova coluna no blog, composta por 5 artigos onde nas próximas semanas você saberão tudo sobre o surgimento dos vídeo games. E para começar, que tal saber como tudo começou?
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O surgimento da calculadora eletrônica em 11 de novembro de 1918 foi fundamental para tornar a criação do vídeo game possível. Num processo natural, as calculadoras eletrônicas evoluíram e se tornaram grandes e potentes computadores – grandes o suficiente para ocupar vários andares de um prédio e potentes a ponto de calcular raízes quadradas e solucionar algumas equações por minuto. Eram revolucionários! Nos anos 1950 começaram a invadir as principais universidades norte-americanas e foram nelas que eles passaram a ser usados para as coisas mais estranhas que se possa imaginar – inclusive para desenvolver e jogar vídeo games.

OXO, Noughts and Crosses – O Jogo da Velha

Somente em 1952 foi que surgiu o primeiro vídeo game, do jeito que deve ser – gráficos digitais exibidos em um monitor de tubo de raios catódicos. OXO, Noughts and Crosses foi desenvolvido por Alexander S. Douglas como parte da sua tese de doutorado “Interação Homem-Computador”. O jogo na realidade trata-se nada mais nada menos do que o famoso “Jogo da Velha”, só que jogado em um computador com um controle de telefone analógico (sabe-se lá como hehe).

O esquema é o mesmo desde sempre: posicione o “X” ou a “O” no lugar que você quer e feche uma linha com eles. Apesar da simplicidade e da aparente falta de emoção, o jogo chamava atenção justamente por representar muitíssimo bem a “Interação Homem-Computador”, coisa que pouca gente conhecia fora das universidades e recantos militares.

Apesar de brilhante, OXO não se popularizou porque só funcionava no computador em que foi desenvolvido – o EDSAC – e, pasmem, ele era o único no mundo! Mesmo não tendo ganhado nem um centavo com o jogo, A.S Douglas ganhou seu título de doutor e OXO foi, e é, considerado o primeiro vídeo game do mundo!

Curtiram? Se a resposta for positiva, não percam na próxima semana, nesse mesmo dia, nesse mesmo horário, nesse mesmo blog, a continuação da história dos vídeo games!
 
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